Clubes de Leitura - Viagem Literária

2 a 6 de Setembro
16 a 20 de Setembro
23 a 27 de Setembro

Módulo_Online

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Beijando dentes

Maurício de Almeida

O livro de contos Beijando dentes trata dos problemas de comunicação entre as pessoas por meio de contos fortes, tanto pela temática, geralmente sombria, como pela linguagem. A partir de cenas e diálogos banais do cotidiano, os textos avaliam as tensões nas relações humanas por meio de personagens extasiados.

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_DATAS E HORÁRIOS

04/09 • 19h • Limeira • Mediadoras: Adriana Ferreira e Andréia Grava
17/09 • 15h • Piracicaba • Mediadoras: Adriana Ferreira e Luciana Gerbovic
26/09 • 10h • Charqueada • Mediadoras: Andréia Grava e Beatriz Pereira
27/09 • 19h • Nova Odessa • Mediadora: Luciana Gerbovic

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É sempre a hora da nossa morte amém

Mariana Salomão Carrara

Depois do arrebatador Se deus me chamar não vou, Mariana retoma seu jorro neurótico, humano e delicioso contando agora a história da septuagenária Aurora, encontrada desmemoriada e descalça na beira da estrada e procurando por uma certa Camila. Para uma amnésica, ela recorda-se de muito: da mãe que escovava seus cabelos até parecerem “uma peruca eletrizada”; do seu ato falho trágico religioso, de quando rezava na infância e dizia “agora é a hora da nossa morte amém”; dos anos em que deu aula de português em uma escola de riquinhos; da sua covardia perante a ditadura militar; de um carnaval em que tentou perder a virgindade com um jovem brocha vestido de bebê; e, sobretudo, das muitas mortes da filha Camila. Seriam essas lembranças reais?

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02/09 • 19h • São Bento do Sapucaí • Mediadoras: Andréia Grava e Vanessa Valente
24/09 • 15h • São José do Barreiro • Mediadoras: Andréia Grava e Vanessa Valente
25/09 • 10h • São José dos Campos • Mediadoras: Andréia Grava e Vanessa Valente
26/09 • 10h • Itaquaquecetuba • Mediadora: Vanessa Valente

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Enquanto Deus não está olhando

Débora Ferraz

O romance de estreia de Débora Ferraz, Enquanto Deus não está olhando, narra a história de Érica, uma jovem artista plástica em busca do pai, que fugiu do hospital que estava internado. Érica procura possíveis rastros que ele possa ter deixado e a partir de pequenas memórias tenta entender a relação com o pai. Esta obra é sobre o que a autora chama de instante modificador, aquele ínfimo de segundo que pode transformar completamente a trajetória de alguém. Também é sobre a perda e a insegurança de ingressar na idade adulta sem preparo.

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02/09 • 19h • Adamantina • Mediadoras: Adriana Ferreira e Luciana Gerbovic
03/09 • 19h • Bastos • Mediadoras: Adriana Ferreira e Beatriz Pereira
04/09 • 15h • Herculândia • Mediadoras: Adriana Ferreira e Janine Durand
16/09 • 19h • Parapuã • Mediadoras: Adriana Ferreira e Janine Durand

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Enquanto os dentes

Carlos Eduardo Pereira

Uma manhã chuvosa no Rio de Janeiro. Antônio, um cadeirante negro de classe média, circula pela cidade enquanto um caminhão carrega sua pequena mudança. Endividado e sem alternativa, Antônio está voltando à casa da sua infância, do pai, homem severo, que ele não vê há mais de vinte anos. Enquanto avança nessa odisseia particular, Antônio atravessa também um percurso acidentado pelos corredores de sua própria memória: o relacionamento com o pai – o “Comandante” –, os anos na Escola militar, a homossexualidade, o acidente que o tornou paraplégico. Uma das estreias mais poderosas da literatura brasileira contemporânea, o nascimento de uma voz original e contundente.

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03/09 • 10h • São Paulo - BSP • Mediadoras: Claudia Aratangy e Luciana Gerbovic
16/09 • 15h • Itapevi • Mediadoras: Claudia Aratangy e Luciana Gerbovic
23/09 • 19h • Cotia • Mediadoras: Beatriz Pereira e Vanessa Valente
27/09 • 10h • Ibiúna • Mediadoras: Claudia Aratangy e Vanessa Valente

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Espinhos e alfinetes

João Anzanello Carrascoza

Para João Anzanello Carrascoza as palavras dão contorno a nós e ao mundo. Causam dor, feito espinhos e alfinetes. Mas, como agulhas, ajudam a nos curar de nós mesmos. Em seu quinto livro de contos, o autor fala das diferentes formas de vivenciar o adeus. “Quando perdemos alguém, damos adeus também a quem fomos. E, no fundo, estamos nos despedindo o tempo todo, mesmo quando damos boas-vindas a uma pessoa”, argumenta o autor. Os narradores de Carrascoza contam suas histórias desde o ponto de vista de crianças, como se a infância fosse a única e real possibilidade de deslumbramento e fantasia. O autor apresenta construções de linguagem singulares, que remetem, aqui e ali, a um parentesco com Guimarães Rosa ― sem que esses laços representem prisão. Bem pelo contrário.

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02/09 • 15h • Garça • Mediadoras: Luciana Gerbovic e Vanessa Valente
18/09 • 15h • Marília • Mediadoras: Janine Durand e Luciana Gerbovic
25/09 • 10h • Vera Cruz • Mediadoras: Claudia Aratangy e Janine Durand
26/09 • 19h • Pederneiras • Mediadoras: Janine Durand e Luciana Gerbovic

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João Maria Matilde

Marcela Dantés

Em seu novo romance, Marcela Dantés, autora finalista dos prêmios São Paulo de Literatura e Jabuti 2021, narra uma história sensível sobre laços familiares, loucura, hereditariedade e raízes. Perto dos 40 anos, Matilde é uma mulher forte e independente que pensava ser filha de pai desconhecido. O português João Maria é seu pai, já está morto e deixou um testamento, que a inclui, a ser lido com data e hora marcada em uma pequena vila além-mar. Deixando no Brasil o namorado, Abel, e Beatriz, a mãe que sofre com um Alzheimer precoce, a protagonista, já em Portugal à espera da leitura do testamento, faz um mergulho tão inesperado quanto solitário em seu passado desconhecido. Psicologicamente fragilizada, Matilde se vê obrigada a enfrentar seus maiores medos, a síndrome do pânico e alguns delírios.

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03/09 • 15h • Porto Ferreira • Mediadoras: Andréia Grava e Vanessa Valente
16/09 • 10h • Santa Cruz das Palmeiras • Mediadoras: Andréia Grava e Vanessa Valente
24/09 • 19h • Mococa • Mediadoras: Adriana Ferreira e Beatriz Pereira
25/09 • 19h • Cordeirópolis • Mediadoras: Beatriz Pereira e Vanessa Valente

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Meu corpo ainda quente

Sheyla Smanioto

Quando você descobriu pela primeira vez que seu corpo não era seu? Em Vermelha, uma fictícia cidade de desova da ditadura militar inspirada na Diadema dos anos 80, mulher nenhuma tem o próprio corpo. É lá que Jô vive e cresce e precisa escolher entre aprender a viver em um corpo emprestado ou sair em uma jornada para tomar o próprio corpo para si. Uma escolha que a levará para dentro da geografia de seu corpo de mulher, esse lugar assombrado, pós-apocalíptico, onde ela terá de negociar com a loucura e com a morte se quiser voltar à vida. Meu corpo ainda quente é um romance e também um conto de fadas distópico, mas, antes de tudo, um manifesto poético-feminista.

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02/09 • 10h • Pereira Barreto • Mediadoras: Andréia Grava e Janine Durand
16/09 • 15h • Santa Fé do Sul • Mediadoras: Janine Durand e Vanessa Valente
17/09 • 15h • Guararapes • Mediadoras: Andréia Grava e Janine Durand
23/09 • 19h • Valparaíso • Mediadoras: Adriana Ferreira e Janine Durand

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Mônica vai jantar

Davi Boaventura

É sexta-feira à noite: Mônica está se arrumando para um evento importante da empresa onde trabalha e acaba de descobrir que seu marido foi flagrado se masturbando dentro de um ônibus. Ela está em choque, mas, ainda assim, não consegue sair de casa. Por quê? Escrito em fluxo de consciência, este livro mostra a tensão e os dilemas, os sentimentos ambivalentes e os medos, os desejos, tudo mais que pode surgir quando a sua vida é invadida de forma abrupta e insólita por uma ação brutal da pessoa em quem você mais confia.

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06/09 • 10h • Cananéia • Mediadoras: Claudia Aratangy e Janine Durand
20/09 • 15h • Cubatão • Mediadoras: Andréia Grava e Janine Durand
23/09 • 10h • São Bernardo do Campo • Mediadoras: Adriana Ferreira e Janine Durand
27/09 • 19h • Itanhaém • Mediadoras: Andréia Grava e Beatriz Pereira

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Nossa Teresa - vida e morte de uma santa suicida

Micheliny Verunschk

Micheliny Verunschk é conhecida pela sólida voz poética. Nesse romance de estreia, ela chega para ficar. A personagem Teresa é uma adolescente cujos desejos quase não chegam a sê-los, pois são espontaneamente saciados de saída. A moça é vidente, opera milagres e vai surgindo líquida, contada por um velho que resiste em dá-la de todo para o leitor. Mas ela chega cada vez mais perto, beatificada pelo Papa e trazendo um desejo que a tentou até sua realização, o suicídio. Teresa é filha de pais ateus, que dos milagres operados pela filha nunca tiveram olhos para ver. Acompanhamos o luto da terra que chora de barriga cheia, alimentada por mais suicidas do que assumimos. O narrador reza, mesmo cansado, pois o suicídio é pecado para os homens, não para Deus. (Andrea del Fuego).

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06/09 • 19h • Penápolis • Mediadoras: Adriana Ferreira e Andréia Grava
17/09 • 10h • Lourdes • Mediadoras: Andréia Grava e Luciana Gerbovic
18/09 • 10h • Guaiçara • Mediadoras: Adriana Ferreira e Janine Durand
23/09 • 15h • Birigui • Mediadoras: Andréia Grava e Beatriz Pereira

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O capricórnio se aproxima

Flavio Cafiero

“Vender enciclopédias”, “trabalhar em banco”, “comer pudim de pão”, e, finalmente, “ser de capricórnio”. Códigos familiares para assuntos proibidos para as crianças. É percorrendo esse mapa congestionado da linguagem que o leitor vai compreendendo lentamente o enredo cheio de humor e melancolia desta obra. A personagem principal é João, um taxista que tenta se entender com as novas tecnologias exigidas pela profissão e com a necessidade de aprender inglês por conta da Copa do Mundo no Brasil. Porém, mais difícil são as relações familiares. Aos poucos vamos nos reconhecendo no cotidiano da família de João por meio de referências, como programas de TV, jogos de futebol, xingamentos e comidas típicas.

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03/09 • 19h • Barão de Antonina • Mediadoras: Claudia Aratangy e Vanessa Valente
19/09 • 10h • Ourinhos • Mediadoras: Claudia Aratangy e Luciana Gerbovic
23/09 • 15h • Lençóis Paulista • Mediadoras: Luciana Gerbovic e Vanessa Valente
27/09 • 15h • Santa Cruz do Rio Pardo • Mediadoras: Claudia Aratangy e Vanessa Valente

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O corpo interminável

Claudia Lage

Uma história familiar prestes a ser relembrada e resgatada. Em busca de suas origens, Daniel tenta reconstituir a história da mãe, uma guerrilheira desaparecida na ditadura civil-militar no Brasil. As tentativas de reconstruir a sua história pessoal junto à história do seu país e os fios de memória rompidos moldam a narrativa. Ao buscar informações sobre a mãe, surgem outras narrativas, ou outras possibilidades de relatos, também desaparecidos, de tantas mulheres. Claudia Lage fez um livro sobre a ausência e também sobre a escrita, essa (im)possibilidade de se reinventar e se refazer por meio das palavras.

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18/09 • 10h • Santo André • Mediadoras: Andréia Grava e Vanessa Valente
24/09 • 10h • Guararema • Mediadoras: Luciana Gerbovic e Vanessa Valente
25/09 • 15h • São Sebastião • Mediadoras: Beatriz Pereira e Luciana Gerbovic
27/09 • 15h • Diadema • Mediadoras: Andréia Grava e Beatriz Pereira

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O filho eterno

Cristovão Tezza

Cristovăo Tezza é um dos mais conceituados escritores brasileiros contemporâneos e O filho eterno é uma prova disso. O livro é um corajoso relato autobiográfico, narrado em terceira pessoa. Na sala de espera, entre um cigarro e outro, o protagonista está prestes a ter seu primeiro filho. Ao ver o médico, ele pergunta se está tudo bem, mas năo tem dúvidas da resposta positiva. Em sua cabeça, já imagina o filho com cinco anos, a cara dele. Enquanto ainda tenta se acostumar com a novidade de ter se tornado pai, ele tem que se habituar com outra ideia: seria pai de uma criança com síndrome de Down. Foi o romance mais premiado de 2008: Prêmio Jabuti, Prêmio São Paulo de Literatura, Prêmio Bravo! Prime de Cultura; e foi o vencedor do prêmio Faz Diferença (Prosa) do jornal O Globo.

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04/09 • 10h • São Paulo - BVL • Mediadoras: Claudia Aratangy e Luciana Gerbovic
05/09 • 10h • Pinhalzinho • Mediadoras: Claudia Aratangy e Janine Durand
17/09 • 19h • Caieiras • Mediadoras: Janine Durand e Vanessa Valente
24/09 • 15h • Itatiba • Mediadoras: Claudia Aratangy e Janine Durand

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O peso do pássaro morto

Aline Bei

A vida de uma mulher, dos 8 aos 52, desde as singelezas cotidianas até as tragédias que persistem, uma geração após a outra. Um livro denso e leve, violento e poético. É assim O peso do pássaro morto, romance de estreia de Aline Bei, no qual acompanhamos uma mulher que, com todas as forças, tenta não coincidir apenas com a dor de que é feita.

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05/09 • 19h • Sabino • Mediadoras: Andréia Grava e Adriana Ferreira
06/09 • 15h • Uru • Mediadoras: Andréia Grava e Vanessa Valente
19/09 • 15h • Lins • Mediadoras: Andréia Grava e Vanessa Valente
24/09 • 19h • Borborema • Mediadoras: Andréia Grava e Vanessa Valente

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Oito do sete

Cris Judar

“Nada é por acaso na literatura que reaviva a aventura humana. Oito do sete: eis, não por acaso, a data que marca o enredo desta bela estreia de Cris Judar no romance. Vamos nos inteirando da trama pelos fragmentos narrados por quatro vozes distintas: duas amantes (Magda e Glória), um anjo (Serafim) e uma cidade (Roma). Não por acaso Magda e Glória se veem como cisternas e aos homens como torres. Aqui os homens são embarcações; as mulheres, terra para que se afundem. Uma obra estruturalmente engenhosa, de alta voltagem lírica e primoroso labor com a linguagem. Não por acaso é uma história que desafia o leitor a sair de seu raso e saltar para o abismo de uma escrita inquietante.” (João Anzanello Carrascoza).

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04/09 • 10h • Franca • Mediadoras: Andréia Grava e Beth Leites
05/09 • 15h • Batatais • Mediadoras: Andréia Grava e Luciana Gerbovic
06/09 • 10h • Ibaté • Mediadoras: Beth Leites e Luciana Gerbovic
20/09 • 10h • Cravinhos • Mediadoras: Beth Leites e Luciana Gerbovic

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Para onde atrai o azul

Jessica Cardin

Heloise, vinte e cinco anos, se apaixona por Heitor, um professor de literatura que seduz e se deixa seduzir pela aluna. A paixão caminha para um enlace amoroso, mas a personagem feminina se descobre sufocada pela vaidade e pela opressão afetiva. A admiração intelectual, a afeição e a identificação entre dois personagens que se encantam, tudo vai aos poucos dando lugar a uma relação turbulenta. Os personagens se conhecem em uma palestra do professor e a atração entre os dois é imediata. A história é dividida em duas partes, “Mãe” e “Fabíola” – melhor amiga de Heloise. É o relato da protagonista sobre seu relacionamento a essas duas figuras femininas que serve de fio condutor para que a personagem reflita sobre temáticas como abuso, beleza e ideação suicida.

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23/09 • 10h • Colina • Mediadoras: Claudia Aratangy e Luciana Gerbovic
24/09 • 10h • Ubarana • Mediadoras: Claudia Aratangy e Janine Durand
25/09 • 19h • Tabapuã • Mediadoras: Claudia Aratangy e Janine Durand
26/09 • 15h • Monte Aprazível • Mediadoras: Claudia Aratangy e Janine Durand

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Uma chance de continuarmos assim

Taiasmin Ohnmacht

Paula e sua amiga Marcela desenvolvem um dispositivo que permite deslocar-se no tempo. Dessa forma, o leitor é convidado a transitar entre futuros possíveis, distopias, utopias e fragmentos imprecisos. Uma chance de continuarmos assim é uma ficção especulativa na qual afeto, tempo e memória são indissociáveis.

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05/09 • 15h • Tatuí • Mediadoras: Janine Durand e Vanessa Valente
19/09 • 19h • Itu • Mediadoras: Adriana Ferreira e Vanessa Valente
20/09 • 19h • Itapetininga • Mediadoras: Beatriz Pereira e Vanessa Valente
26/09 • 15h • Pardinho • Mediadoras: Luciana Gerbovic e Vanessa Valente

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Zero

Ignácio de Loyola Brandão

Zero é um marco na história da literatura brasileira. E o que melhor descreve o que foram os nossos anos de chumbo. Sua primeira edição foi publicada na Itália em 1974 e no ano seguinte no Brasil. Nesta primorosa edição comemorativa, há depoimentos do autor, fac-símiles do original, reproduções das capas de todas as edições, iconografia de época e um documentário sobre as reações provocadas pelo livro.

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18/09 • 19h • Presidente Venceslau • Mediadoras: Janine Durand e Vanessa Valente
19/09 • 19h • Rosana • Mediadoras: Andréia Grava e Janine Durand
20/09 • 10h • Narandiba • Mediadoras: Andréia Grava e Janine Durand

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Conheça as mediadoras

Adriana Ferreira Foto: Divulgação
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Adriana Ferreira

Jornalista, leitora, empresária, pós-graduada em Comunicação Empresarial, e mediadora de clubes de leitura com formação pela Escrevedeira Centro Cultural Literário. Idealizadora da Agama, curadoria de cultura com projetos de leitura em empresas, associação de amigos e oficinas culturais. Desde 2020 coordena mensalmente dois clubes de leitura em São Carlos, São Paulo, onde foi mediadora do projeto Experimentando a Leitura, no Sesc, mediadora do Encontro com o Conto no Centro Municipal de Cultura e da Jornada Pedagógica com os professores da rede municipal.

Andréia Grava Foto: Divulgação
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Andréia Grava

Pedagoga, mestre em Educação, leitora e mediadora de clubes de leitura com formação pela Escrevedeira Centro Cultural Literário. Tutora no curso de mediação de clubes de leitura do SisEB, idealizadora da Confraria Literária mediando clubes on-line e presenciais desde 2022. Possui textos publicados nas antologias Cartas para Meu Amor e Café, Pão e Poesia (Lura Editorial).

Beatriz Helena Pereira Foto: Divulgação
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Beatriz Helena Pereira

Graduada em Letras, mestre em Literatura Brasileira e mediadora de clubes de leitura com formação pela Escrevedeira Centro Cultural Literário. É mediadora do clube do Centro de Letras e Comunicação – Ler Mulheres, e faz parte do Clube de Leitura Devoradores de Livros.

Beth Leites Foto: Divulgação
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Beth Leites

Formada em Jornalismo, História e Letras, cursa pós-graduação em Literatura e Filosofia, e é mediadora de clubes de leitura com formação pela Escrevedeira Centro Cultural Literário. Realiza mediações dos clubes do Pacto Literário, da Livraria da Tarde e, como convidada, do Os Guarda-Livros, da Livraria Ponta de Lança e do clube Una Giornata in Italia. Mediou mesas de lançamento dos livros Coisas Humanas e Não chorar (Paris de Histórias) e Correspondência: Virginia Woolf e Victoria Ocampo (Bazar do Tempo).

Claudia Aratangy Foto: Divulgação
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Claudia Aratangy

Educadora, advogada, mestre em Direito no tema de remição de pena pela leitura, leitora e mediadora. Trabalhou com formação de professores no Ministério da Educação, na prefeitura e no estado de São Paulo. Esteve na equipe que elaborou os programas Ler e Escrever, Bolsa Alfabetização e Cultura é Currículo. Organizou a Liga das Universidades Leitoras, de clubes de leitura em faculdades particulares. Parceria do programa Remição em Redem, na elaboração de pareceres sobre relatórios de leitura de pessoas encarceradas, onde atualmente coordena a equipe de pareceristas de um projeto de remição de pena pela leitura realizado pelo programa Praler – Prazeres da Leitura.

Janine Durand Foto: Divulgação
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Janine Durand

Educadora, fundadora da Jnana Consultoria – Educação, Cultura e Redes, com experiência na implantação de centenas de clubes de leitura e formação de cerca de 2.000 mediadores, é parceira da SP Leituras nos programas Praler – Prazeres da Leitura e Clubes de Leitura SisEB. Idealizadora e gestora do programa Remição em Rede, que realiza clubes de leitura em penitenciárias do estado de São Paulo e forma mediadores de leitura e pareceristas. Mediadora dos clubes de leitura Vozes Femininas, da BibliON, e Estantes Prediletas, da Revista Emília. É coautora do livro Clubes de Leitura: uma aposta nas pequenas revoluções (Solisluna-Emília).

Luciana Gerbovic Foto: Divulgação
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Luciana Gerbovic

Advogada, professora, escritora e mediadora de clubes de leitura em diversas entidades públicas e privadas. Sócia-diretora da Escrevedeira Centro Cultural Literário e criadora da Literatura Eh Direito. Cogestora do programa Remição em Rede, que realiza clubes de leitura em penitenciárias do estado de São Paulo e forma mediadores de leitura e pareceristas. É parceira da SP Leituras nos programas Praler – Prazeres da Leitura e Clubes de Leitura SisEB. Autora de contos publicados nas antologias 336 horas (Casa da Palavra), As letras da lei (Casa da Palavra) e Ninguém humano (Terceiro Nome) e do romance A maior mentira do mundo (Quelônio). É coautora do livro Clubes de leitura: uma aposta nas pequenas revoluções (Solisluna-Emília).

Vanessa Valente Foto: Divulgação
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Vanessa Valente

Mediadora de clubes de leitura com formação pela Escrevedeira Centro Cultural Literário, leitora e farmacêutica bioquímica. Integrante do programa Clubes de Leitura SisEB, em parceria com a Biblioteca Solidária Sidnei Pereira da Rosa, no distrito de São Francisco Xavier, São José dos Campos. É parceira e parecerista do programa Remição em Rede, onde participar de projeto de remição de pena pela leitura realizado pelo programa Praler – Prazeres da Leitura.

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Fique por dentro de tudo o que acontece nos três módulos do Viagem Literária!

Mari Bigio: a voz feminina do cordel aterrissa em terras paulistas diretamente do Nordeste

Mari Bigio: a voz feminina do cordel aterrissa em terras paulistas diretamente do Nordeste

A jornada de Mari Bigio no Viagem Literária 2024 foi longa. De 20 a 30 de agosto, a pernambucana de Recife que se tornou escritora, cordelista, contadora de histórias, compositora, cantora e radialista, percorreu nada menos do que oito municípios paulistas – de Pinhalzinho a Itatiba e Caieiras, passando por São Paulo, na Biblioteca Parque Villa-Lobos, seguindo para Pardinho, Itapetininga, Tatuí e Itu -, levando a literatura de cordel para um público sempre (e prá lá) de receptivo. “Me sinto honrada, como nordestina, em poder participar do programa deste ano, que coloca a voz do cordel em evidência, um patrimônio cultural nacional”, destacou Mari. Para Mari, a arte precisa viajar para todos os lugares.  “Foi uma oportunidade única poder circular por aqui e apresentar minha obra autoral – de uma mulher, nordestina, cordelista, mãe e negra - tanto na capital paulista como em bibliotecas pequenas das cidades do interior”, comenta a contadora de histórias, elogiando o empenho das bibliotecas em receber o projeto e enaltecendo o viés da proposta do SisEB (Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo), que visa espalhar a literatura por todos os cantos, valorizando autores e narradores. De Recife para São Paulo Em São Paulo, Mari Bagio comandou duas sessões de “Contação de Histórias - Literatura de Cordel” na oca da Biblioteca Parque Villa-Lobos, reunindo 88 crianças e adolescentes, entre 8 e 15 anos, acompanhadas de 10 professores, que vieram de três escolas públicas (CCA São Paulo da Cruz, EMEF Prof Luiz David Sobrinho e CEU EMEF César Arruda Castanho). “Percebi que os professores se sentem muito satisfeitos em poder proporcionar momentos tão especiais aos seus alunos”, observou Mari.Com 17 anos de carreira, tendo recebido diversos prêmios ao longo dessa trajetória, possui dezenas de cordéis e 17 livros infantis publicados, além de álbuns musicais e canções disponíveis para escuta nas principais plataformas digitais. No seu canal no YouTube é possível encontrar algumas de suas histórias, nas quais mistura cordel, música, sonoplastia, teatro de bonecos, mamulengos, fantoches e outros recursos cênicos.Imagem: Mari Bagio durante sessão na Biblioteca Parque Villa-Lobos (23 de ago. SP) Foto: equipe SP Leituras.   
Literatura de Cordel atravessa o século XXI

Literatura de Cordel atravessa o século XXI

A literatura de Cordel no Brasil, também conhecida como folheto, literatura popular em verso, ou simplesmente cordel, no início, estava ligada aos grupos sociais mais pobres do Nordeste – ou “marginalizados. Com suas raízes na oralidade, mais intensamente nas últimas décadas do século XX, essa literatura deixou de ficar restrita às camadas populares; ao contrário, pessoas com formação escolar e intelectuais passaram a compor cordéis. Muitas das antigas histórias continuam sendo reeditadas até hoje. Na modernidade, esta tradição literária continua viva ganhando novos contornos pelas vozes de autoras e autores contemporâneos. Nesta 16ª edição do Viagem Literária, a Cia. Pé do Ouvido, criada em 2013, trouxe para o público de quatro bibliotecas públicas municipais das cidades de Ubarana, Tabapuã, Monte Aprazível e Colina, no interior paulista, entre os dias 20 e 23 de agosto de 2024, um repertório de narrativas e canções que celebram os pássaros e o desejo humano de voar. Mas com um novo ingrediente: todas as histórias são cordéis, escritos por autoras e autores contemporâneos, como Cristiano Gouveia, Sandra Lane, Cascão e Carolina Resende. Cada texto traz um tema, um estilo próprio de versejar, mas uma coisa em comum: as aves são as personagens principais em todos eles.As apresentações da contadora de histórias, Lilia Nemes e do violonista e cantor, Daniel Conti, deixaram as narrações bem musicais, divertidas e poéticas. “Entre uma história e outra, cantamos músicas tradicionais sobre os passarinhos e outras aves e sobre o nosso desejo - muito humano -  de voar”, comenta  a dupla. De geração em geração Para a Cia. Pé do Ouvido, a literatura de cordel é uma manifestação cultural popular, ligada à oralidade, à improvisação, à palavra cantada e aos contextos de festa, de feira, praça e diversão. “É um desafio é também um grande benefício para esses espaços, uma forma de arejá-los com a riqueza e a força dessa cultura nordestina que, por muito tempo, foi considerada, de forma preconceituosa, como "inferior" ou "menor" em relação à cultura escrita dos homens brancos letrados”, comenta Lilia Nemes.Ela acredita que a literatura de cordel tem um papel fundamental na divulgação das tradições culturais brasileiras, tanto pelos temas que os folhetos comunicam, quanto pelas características formais da linguagem, que facilitam sua memorização e consequente repetição pelas pessoas. “A popularidade da literatura de cordel ao longo do tempo e a passagem dessa linguagem de geração em geração mostram a importância dos cordéis como meio de comunicação e expressão da cultura brasileira” , diz Lilia. A Cia. Pé do Ouvido compartilha contos de tradição oral e narrativas literárias. A dupla participou do Viagem Literária, gravou contações de história no programa Quintal da Cultura, da TV Cultura, e tem se apresentado em bibliotecas, unidades do Sesc, centros culturais e escolas. Em 2021, montou seu primeiro espetáculo teatral, Os filhos de Iauaretê, a onça-rei, de Kaká Werá, com direção de Thaís Medeiros. A inspiração para o surgimento da companhia veio do movimento crescente de contadoras e contadores de história na cidade de São Paulo, a partir dos anos 2000. A narração de histórias - esta cultura tão antiga quanto a humanidade - estava sendo retomada com muita força naquela época em muitas cidades brasileiras e eu fiquei encantada com a possibilidade de exercer o meu ofício de atriz numa relação mais direta com o público e com as histórias, sem precisar necessariamente do complexo processo de produção coletiva que uma peça teatral exige. Débora Sperl fundou companhia juntamente com Lilia Nemes e permaneceu como parceira até 2023. 
Drika Nunes: aproximando o nordeste e o sudeste brasileiros com brincadeiras, rimas e alegria!

Drika Nunes: aproximando o nordeste e o sudeste brasileiros com brincadeiras, rimas e alegria!

Entre versos, rimas e contações de histórias, Adriana de Fátima Nunes Lima, a Drika Nunes, concluiu sua jornada na 16ª edição Viagem Literária com a sensação de missão cumprida: o de fortalecer os vínculos entre as culturas do nordeste e sudeste do Brasil, trazendo a Literatura de Cordel, tema do programa de 2024, para o centro da programação das bibliotecas públicas das cidades de Presidente Venceslau, Rosana e Narandiba, no interior paulista, entre os dias 20 e 22 de agosto. O público participante da experiência viva das contações de histórias teve o privilégio de se conectar ainda mais com a cultura popular do país, por meio das rimas, das brincadeiras e da alegria, tudo pela voz de Drika. E a comunicóloga, atriz, contadora de histórias e mediadora de leitura, criadora da Cia. Hespérides, deu seu recado logo de cara nas suas apresentações pelo Viagem Literária: “Senta que lá vem história... conhece essa frase? Vamos lá!”“Por que me assistir? Ô da lincença pra quem tá chegando, que agora eu vou contar, tem história daqui e dalí, desde o sertão até a capitar! Eita que vai ter medo, medinho e medão tudo em forma de cordel, bora olhar pras nossas lendas do imaginário de outros tempos, aquelas todas de fazer xixi na cama! Ainda vai ter interação, brincadeiras e histórias surpresas e depois de tudo, tem é o desafio do cordel, quero ver a criançada toda se desafiar, quem vai chegar?”Um pouco mais de Drika Nunes Acredite. A contadora de histórias confessa ter sido muito tímida e insegura no passado. Antes de atuar como professora de literatura viva no projeto Metamorfoses da ONG Casulo e como professora especialista na arte de contar histórias pela Associação Crescer Sempre, ela conta como foi a transição de professora de literatura viva para atriz, contadora de histórias e mediadora de leitura, e como essas experiências anteriores influenciam seu trabalho atual na Cia. Hespérides – que realiza apresentações nacionais e internacionais em teatros, bibliotecas, praças, centros culturais, escolas, livrarias, presídios e hospitais, para públicos de todas as idades.“O teatro chegou antes, nos tempos da universidade. Eu era muito tímida e insegura e o momento de apresentar o TCC para mim era desafiador, então, fui fazer teatro somente com esse intuito e digo que devia ser obrigatório para qualquer pessoa. Foi terapêutico além de tudo, mas.... não optei em seguir”, relembra a contadora. E tudo foi um sucesso: nota 10 no trabalho, que leu rendeu 3 prêmios. Vida que segue. A "contação de histórias" já havia entrado na vida de Drika, quando cursava uma pós-graduação na arte de contar histórias e era professora em uma universidade na Av. Paulista. À época, foi convidada para trabalhar em sala de leitura na comunidade do Paraisópolis. “Meu coração bateu forte, me tirou o sono; A família toda foi contra (naquele momento a comunidade era bem perigosa)”. relembra. Mas ela abraçou a causa, pediu as contas e atravessava a cidade literalmente de norte a sul, todos os dias da semana. Segundo a contadora, o trabalho que mais lhe deu satisfação, amor, alegrias. A partir disso contar histórias se tornou rotina. Aos finais de semana se apresentava em livrarias (todas) Fnac, Cultura, da Vila, Saraiva, Mega Store, em SP, Cotia e Campinas. Contava histórias 7 dias da semana e claro, mediava leitura e criava tempo para os ensaios e criação de repertório para as Hespérides.“Tive a sorte de ter grandes vozes nacionais e internacionais que me direcionaram a descobrir meu lugar no mundo, mas digo que os meus grandes mestres foram: as livrarias, a comunidade e o contar em hospitais; nenhum profissional-artista me ensinou tanto como o fazer; a prática e me influencia até hoje e acredito que para sempre nesse lugar de aprendizado eterno. (ao menos nessa vida). E foi assim, bem assim, que cheguei até aqui”, destacou a atriz. Contando histórias para promover inclusão e transformação socialEm 2023, Drika Nunes tornou-se patrona na Academia Brasileira de Contadores de Histórias. Destacando essa posição na promoção da arte da narrativa oral no Brasil, ela acredita na importância desse papel social de levar as histórias a todos os cantos dentro e fora do país. “Carrego um nome, que é o meu, mas carrego um país quando estou fora, e em cada lugar, levo comigo a ABCH onde me responsabilizo pelas palavras que brotam no mundo, porque são as minhas palavras, mesmo que elas tenham vindo de livros ou de outras bocas, ainda assim, são minhas, comenta.  Vale lembrar que Drika Nunes também eecebeu o Troféu Baobá, considerado o mais importante dos contadores de histórias do Brasil e meembro da Red Internacional de Cuentacuentos.Citando um ditado Etíope "Quando o coração da gente transborda, ele sai pela boca em forma de histórias", Drika diz que toda boa história começa com o silêncio, observação e verdade. “Faz parte do meu trabalho, criar laço ou minimamente conexão e para isso, há que se ter escuta, que é muito mais que ouvir.  "É uma capacidade que nem tod@s tem e, nessa escuta, entrego o meu melhor para aquele momento. De coração a coração!”  Imagem: Drika Nunes em apresentação na cidade de ROsana (Viagem Literária 2024).