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Os caminhos da gestão da informação digital

Postado em 12 DE março DE 2019
Será que as pessoas estão realmente preparadas para lidar com tanta tecnologia e informação? O avanço da internet e o acesso cada vez maior às mídias digitais têm configurado um novo cenário para as bibliotecas e para os bibliotecários. Sem respostas prontas e desafiado a refletir sobre os caminhos da profissão, o SisEB – Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de São Paulo, promoveu hoje, um encontro com convidados e o público para debater sobre a Gestão da Informação Digital.

Há não muito tempo, o funcionamento das bibliotecas era limitado ao seu próprio espaço físico, o prédio. “Abria-se a lojinha de manhã, atendia-se aos pedidos e, ao final do dia, fechávamos a lojinha”, brinca Sueli Motta, superintendente de biblioteca da SP Leituras. Hoje, segundo ela, é importante desenvolver um outro raciocínio e pensar, de modo mais amplo, no usuário e no não usuário.

“A academia não nos traz discussões como essa”, diz a professora Isabel Ayres, docente do curso de graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp), destacando a importância do debate.

Isabel faz referência ao escritor britânico Glyn Moody, que considera esta como a idade das trevas da informação (Dark Ages 2.0). De acordo com Moody, as bibliotecas da Idade Média cumpriam o papel de lugar seguro do conhecimento. Nos tempos atuais há uma ameaça à verdade e a biblioteca precisa ser esse lugar onde ela pode ser encontrada. “Nosso papel é agir de forma menos passiva diante da informação, do conhecimento e da verdade”, diz Isabel. O professor Charlley Luz, da Fespsp, enfatiza: “nosso commodity é a informação e também o que nos diferencia”.

A temática dos direitos autorais também figurou entre os temas do debate. “Eu não tenho uma resposta única”, disse a professora Maria Cristina Barboza. As questões podem ser analisadas sob o prisma moral ou patrimonial, e sempre exigem a contextualização da ação.

Considerando os desafios, a profissão deve mudar de roupagem, mas não acabar. Esta é a opinião da professora Regina Fazioli, também da Fespsp. “Do bibliotecário requer-se capacidade de análise, e esse é o nosso pulo do gato”, diz. Embora a inteligência artificial permeie a vida contemporânea, o que a profissão pede é um olhar humano e interdisciplinar.

E para quem se interessa pelo tema da Gestão da Informação Digital, pode se inscrever, até 14/4 para a próxima turma do curso EAD que começa no dia 27/5.

Mais informações: http://siseb.sp.gov.br/agenda/
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