A contação de histórias precisa atender aos mais diversos públicos - Viagem Literária

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A contação de histórias precisa atender aos mais diversos públicos

Marcelo Nakano

Uma biblioteca viva precisa estar cheia de gente. É com a expectativa de levar de cada vez mais público para as bibliotecas que a Cia. Malas Portam começa sua jornada de cinco apresentações pelo Viagem Literária. Entre os dias 22 e 26 de agosto, a dupla de contadores Edgard Jamelão e Marlon Chucruts estará nas cidades de Ilhabela, São Sebastião, Mogi das Cruzes, São Bernardo do Campo e Diadema.

Para eles, as bibliotecas são de extrema importância para a formação cultural e pessoal do cidadão, mas para isso acontecer é preciso que a população ocupe este espaço tão importante. “Nosso papel é ajudar as crianças e também os adultos a fazerem conexão entre os livros e as histórias narradas, transformando textos e ilustrações em jogos e brincadeiras.”

A trupe tem longa experiência em trazer vida para histórias. O livro 99 Brincadeiras Cantadas, de autoria dos integrantes da companhia, resgata por meio da literatura brincadeiras de vários lugares do Brasil e do mundo. “É um livro para brincar dentro e fora dele”, destacam.

Os trabalhos realizados com os mais diversos públicos trouxeram muito aprendizado ao grupo. Um deles é a necessidade constante de atualização. “Precisamos nos renovar sempre, especialmente estudar para entender como funciona o universo das crianças com deficiência para que o nosso espetáculo possa abarcar todos os públicos de verdade.”

A Cia Malas Portam se dedica ao estudo de linguagens artísticas, como teatro, música, literatura e brincadeiras. Suas pesquisas resultaram em sete espetáculos de contação de histórias, dois musicais infantis, formações profissionais e vários livros, como A Lagarta Caolha, O Pé de Guaraná, Na Beira da Lagoa, entre outros.